Homens podem ser executados no Irã por vídeo gay, diz ONG
Dois homens estão presos e correm risco de serem executados no Irã por terem relações homossexuais e por um suposto vídeo de sexo entre gays, informa a o Comitê Internacional contra Apedrejamento. A entidade alemã é a mesma que atuou no caso de Sakineh Ashtiani, mulher iraniana condenada a apedrejamento por adultério e homicídio do marido, ato que confessou, segundo a ONG, sob tortura.
Os homens - de quem só se sabem os primeiros nomes: Ayub e Mosleh - tem entre 20 e 21 anos e estão presos na cidade de Orumieh. Segundo o Comitê, eles podem ser apedrejados já no próximo dia 21, embora ainda faltem informações sobre sua situação.
Foi atribuído a Ayub e Mosleh a autoria de um vídeo em que aparece a imagem do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad em meio a cenas de sexo entre dois homens. O vídeo estava em seus aparelhos de celular junto com imagens do rosto do aiatolá Ali Khamenei colocado no corpo de um burro, informa a porta-voz do Comitê, Mina Ahadi.
Sakineh
Segundo agências de notícias internacionais, nesta segunda-feira (17) a deputada iraniana Zohre Elahian teria enviado uma carta à presidente brasileira Dilma Rousseff afirmando que a execução de Sakineh havia sido suspensa. O Palácio do Planalto informou, porém, que tal comunicado ainda não foi recebido.
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