sábado, 23 de abril de 2011

No dia 17 de maio celebra-se o Dia Internacional contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, comemorando que em 1990, num feito histórico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aceitou oficialmente a homossexualidade como uma variação natural da sexualidade humana.

Fonte: ABGLT

CAMPANHA “CURAS QUE MATAM”

Uma vida sem discriminação é um direito

Resumo do Manifesto internacional

No dia 17 de maio celebra-se o Dia Internacional contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia,
comemorando que em 1990, num feito histórico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aceitou
oficialmente a homossexualidade como uma variação natural da sexualidade humana.
Desde então, a comunidade científica internacional se opõe a todas as abordagens que consideram a
homossexualidade como uma enfermidade que deva ser “curada”.

O consenso médico e político também vem crescendo em todo o mundo no sentido de adotar o mesmo
enfoque sobre a transexualidade.

Opondo-se a isto, algumas vozes conservadoras ainda pregam e promovem a chamada “terapia
reparativa”, muitas vezes com o apoio de correntes religiosas e, às vezes, inclusive como
consentimento de instituições do Estado.

Estes “tratamentos” não apenas são ineficazes como também reforçam os sentimentos de culpa e a
baixa auto-estima, aumentam o sofrimento psicológico e, em alguns casos extremos, levam pessoas ao
suicídio. Por outro lado, ao incentivar a homofobia, lesbofobia e transfobia, incitam a discriminação, a
violência e os assassinatos.

A grande campanha latinoamericana e caribenha “CURAS QUE MATAM” se opõe a qualquer terapia
que pretenda “curar” a homossexualidade e a transexualidade.
EXIGIMOS que os governos observem o princípio da laicidade dos Estados latinoamericanos e
caribenhos e tomem medidas concretas para combater as práticas “reparadoras” da homossexualidade
e transexualidade, incluindo a interrupção de qualquer financiamento público a instituições ou
indivíduos que não estejam claramente distanciados dessas práticas.

EXIGIMOS que as instituições nacionais ou locais de saúde pública retirem dos sistemas de saúde
público e privado todas as pessoas que pratiquem ou promovam práticas “reparadoras” da
homossexualidade e transexualidade.

INSTAMOS que doadores privados e financeiras incluam como critério para aprovação de
solicitações de apoio a rejeição ao discurso de terapias “reparativas” que atentam contra os direitos
humanos.

SOLICITAMOS que as autoridades religiosas condenem firmemente o uso de discursos que
proponham e/ou incentivem processos de “reparação” da homossexualidade e transexualidade, e que
promovam a aceitação da diversidade sexual e de gêneros.

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Manifesto da  IDAHO  em anexo.
 
Coordenador do  Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS  - UNAIDS no Brasil  Dr. Pedro Chequer
Deputada Federal Manuela d'Ávila - do Partido Comunista do Brasil
Deputada Federal Fátima Bezerra  - do  Partido dos  Trabalhadores do Brasil
 Deputado Federal Artur Bruno  - do  Partido  dos  Trabalhadores do  Brasil
Deputada  Érika Kokay - do Partido  dos  Trabalhadores do  Brasil
Deputado Jean Wyllys  - do Partido Socialista e  Liberdade do  Brasil
Conselho  Federal de  Psicologia -  Brasil
Os    Manifestos  assinados  estão  comigo.
Quem  conseguir  mais  parlamentares e  pessoas  "VIPS"  no   Brasil seria  muito  legal.

Cordialmente

Toni Reis

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CAMPANHA “CURAS QUE MATAM”
Uma vida sem discriminação é um direito
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